terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Uma voz lá dentro


Cada um tem uma reação, eu tive reação ao amor e a morte.
O som do silêncio.
A dor.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Onde a simpatia dominou

A angustia do insuportável.
A loucura do incompreensível.
O som do silêncio, uma voz na cabeça em um quarto escuro.
Suportar o orgulho da perda e julgamento de quem julga conhecer.
O grito calado do que não dizer.
Em um espelho o reflexo do que não conheço mais.
Vagar, rolar e sangrar.
Promessa, invalides e amor.
Começo e fim.

Eu tentei dizer não.
Eu tentei me livrar.
Me livrar do vício de querer por perto.
Tentei fechar os olhos, tentei não ouvir.

Forçado pela pressão, o território está marcado,
Não há mais o prazer, eu já perdi o coração.
Corrompido pela memória, não há mais o poder
Está rastejando acima lentamente, aquela ultima hora fatal.

Existe uma dor aqui dentro, chorei sem que soubesse.
Eu vi o seu sorriso sem importância por quem considerou.
Enforcado sem que soubesse, para mexer com valores e mudar o errado para certo.

Por favor mantenha a sua distancia, a trilha segue até aqui.
Há sangue nos seus dedos trazidos pelo medo.

Você me trata assim.
Isto é apenas uma segunda natureza, é o que temos mostrado.
Nós estamos vivendo pelas suas regras, é só isso que sabemos.

Acariciando a mármore e a pedra.
Amor que era especial para um.
No desperdício da febre eu aqueço.

Corpo que ondula dentro e morre.
E compartilha aquela luz do dia terrível.
Morno como um cão em volta dos seus pés.
Como eu desejo você aqui comigo agora.

O homem pendurado olha em volta enquanto espera.
O cabo estica firmemente e então quebra.
Algum dia nós morreremos em seus sonhos sem que nunca tenhamos dado um abraço e olhado nos olhos.

Acariciando a mármore e a pedra.
Amor que era especial para um.
No desperdício da febre eu aqueço.

Estou vivendo na era do gelo, onde o coração não bate.
Onde o frio me consome.

Procurando por outro caminho,
Escondo-me atrás da porta.

Nenhum sorriso em seus lábios.

Eu nunca percebi a distância que teria que percorrer.
Todos os lados obscuros de um sentido que eu não conhecia.
Só por um segundo ouvi alguém chamar...
Olhei para o futuro e não havia absolutamente nada.

Vamos dar uma volta, ver o que podemos encontrar.
Uma coleção sem valor de esperanças e desejos antigos.


Jonathan Villaça









domingo, 6 de janeiro de 2013

Um gosto estranho na língua


Quero sugar sua poesia, seu mel.
Quero sugar sua flor, seu perfume.
Seu amor, sua dor, seu horror.
Quero seu horror, seu amor até o ultimo agora. Porque quero estar ao seu lado seja céu ou inferno.
Demolirei e construirei castelos, matarei príncipes e lhe mostrarei a face.
Lhe darei o sangue, lhe darei a verdade.
Lhe darei o horror, o amor.
Lhe mostrarei a beleza que nasce da podridão.
Lhe mostrarei a pureza de que somos reais.
Que tenho um paraíso e um inferno dentro de mim.
De que todos somos nós, e que também somos assim.

O cheiro de flor que exala do lixo, e o beijo que nos leva ao paraíso.
O insuportável cheiro de podre que exala da morte daqueles nos traem, daqueles que morrem.
O som do desprezo.

Tenho o amor dentro de meu peito, tenho o horror.
Lhe mostrarei toda a dor, baby.
De quem segura no colo e de quem deixa cair.

Meu coração salta ao olhar para o céu e um arco-íris ver.
Assim minha vida começou, assim um homem se forjou, e assim será ao envelhecer e ao morrer.
A criança é pai do homem.

Quando você olha para a vida numa sala nova e estranha, talvez se afogando em breve, será o começo de tudo?

...


A existência...
Bem, o que importa?
Eu existo da melhor forma que posso.
O passado, agora faz parte do meu futuro.
O presente está fora de controle.


... Instintos que ainda podem nos trair.
Uma jornada que leva até o sol,
Desalmado e inclinado à destruição.
Um conflito entre o certo e o errado.
Assuma você o meu lugar no confronto final.
Eu observarei com um olhar cheio de pena.
Humildemente invocarei o perdão.
Um pedido muito além de você e de mim.

Um abismo que durou toda a criação.
Um circo completo com todos os tolos.
Fundações que duraram eras afora.
Então arrancadas pelas raízes.
Além de todo este bem, há o terror.
O pulso firme de uma mão mercenária,
Quando a selvageria retorna por uma boa razão.
Não há como retornar ao último enfrentamento.

Então, isso é a permanência...
Amor, Orgulho, Estilhaço.
O que antes era inocência, agora foi revirado, assassinado.
Uma nuvem paira sobre mim... Marcando cada movimento na memória do que uma vez foi o amor.

Coração e alma, um irá queimar.








Jonathan Villaça


 
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