A loucura do incompreensível.
O som do silêncio, uma voz na cabeça em um quarto escuro.
Suportar o orgulho da perda e julgamento de quem julga conhecer.
O grito calado do que não dizer.
Em um espelho o reflexo do que não conheço mais.
Vagar, rolar e sangrar.
Promessa, invalides e amor.
Começo e fim.
Eu tentei dizer não.
Eu tentei me livrar.
Me livrar do vício de querer por perto.
Tentei fechar os olhos, tentei não ouvir.
Forçado pela pressão, o território está marcado,
Não há mais o prazer, eu já perdi o coração.
Corrompido pela memória, não há mais o poder
Está rastejando acima lentamente, aquela ultima hora fatal.
Existe uma dor aqui dentro, chorei sem que soubesse.
Eu vi o seu sorriso sem importância por quem considerou.
Enforcado sem que soubesse, para mexer com valores e mudar o errado para certo.
Por favor mantenha a sua distancia, a trilha segue até aqui.
Há sangue nos seus dedos trazidos pelo medo.
Você me trata assim.
Isto é apenas uma segunda natureza, é o que temos mostrado.
Nós estamos vivendo pelas suas regras, é só isso que sabemos.
Acariciando a mármore e a pedra.
Amor que era especial para um.
No desperdício da febre eu aqueço.
Corpo que ondula dentro e morre.
E compartilha aquela luz do dia terrível.
Morno como um cão em volta dos seus pés.
Como eu desejo você aqui comigo agora.
O homem pendurado olha em volta enquanto espera.
O cabo estica firmemente e então quebra.
Algum dia nós morreremos em seus sonhos sem que nunca tenhamos dado um abraço e olhado nos olhos.
Acariciando a mármore e a pedra.
Amor que era especial para um.
No desperdício da febre eu aqueço.
Estou vivendo na era do gelo, onde o coração não bate.
Onde o frio me consome.
Procurando por outro caminho,
Escondo-me atrás da porta.
Nenhum sorriso em seus lábios.
Eu nunca percebi a distância que teria que percorrer.
Todos os lados obscuros de um sentido que eu não conhecia.
Só por um segundo ouvi alguém chamar...
Olhei para o futuro e não havia absolutamente nada.
Vamos dar uma volta, ver o que podemos encontrar.
Uma coleção sem valor de esperanças e desejos antigos.
Jonathan Villaça
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