quarta-feira, 4 de julho de 2012

Doce Inferno


Minha fome, meu desejo
É por vida e morte
É pelo desconhecido insano profundo de amor e amargura
Dor e liberdade em mergulhos profundos que causam calafrios
Verdades escondidas e inexploradas, eu exploro e desafio
Tenho sede, fome e estranheza desconhecida procurando desvendar segredos
Sede junto à fonte eu morro, eu sinto sede desde o nascimento e criação
Não me digas e não me imponhas
Não digas nada, nada que digas me fará verdade por ter sido dita
Não estou pelo criado, estou pelo desconhecido
Desvendar e criar um novo mito para que sejas descoberto

A necessidade escarra em escravidão miserável do necessitado que tanto depende.
Eis que lobos surgem e devoram sua alma. Seu direito de viver e morrer escravizados em dor eterna.

Qual fora o demônio que me fizestes em mistérios ocultos e vinho místico de sedução noturna?
Sob lua cheia e perfume de aroma vermelho do nada posso dizer e do chegas e faças?
Eu sou a maçã do éden, o sacrifício noturno e o sol do novo mundo.
Livre e desconhecido.
O sano insano angélico, capaz da maior ternura e dor.
Amor intenso. Anjo bom, Anjo mau.
Desejo e luxúria, Qual fora o demônio?
Inocente e profano, rei e lobo.
Perigoso e extremamente inteligente.

Rostos desaparecem em miragens...
Não há um encontro.
Escondido em floresta noturna, mistério e força, meu maldito supremo.
Minha febre.
Jonathan Villaça

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