quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Saturno

Suas qualidades variam em melhorias pioradas.

Suas flores no quintal despencam feito pedras, e suas rochas foram anuladas por vaidade de bijuteria.

Suas variedades translutam ao sol, sua anulação por busca real se esconde em sombra vertical.
Seu afastamento me amarga, seu ego me anula, sua priva me descalça em agulhas que queimam os pés.

Onde fores, não me destruas.
Onde estiveres, não me aborte.

Saturno me despenca de seus anéis furiosos, saturno em 27 talvez me complete o ciclo em fim.
Saturno a meia volta em menos 5 ou 6 talvez, se despenque antecipado ao sono.

Seu abismo universal transcende o meu centro pulsante que quase para.

Você tocou suas estrelas em bolso, suas pequenas e belas estrelas cadentes.
Não chore a esta distancia... Todas as horas já se foram passadas.

Ele encontrou seu horizonte em seus pulsos...
Subiu em sua espacionave com a certeza de que nunca houve um lugar para ele neste mundo.
Com a certeza que nunca encontraria o seu lugar e que era preciso partir.

Sabendo que saturno não está orbitando nada.
Que está por conta própria.

Não, não chore quando estrelas se despencarem dos céus...

Saturno retorna quando você persegue suas luas.
Jogue-as numa nova gravidade.

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