domingo, 4 de agosto de 2013

Onde terminará?

Noites repletas de dor, corpos rígidos secos, movimentos esticados com a corda no pescoço.
Está ficando distante, está ficando escuro.
Onde terminará?

Aqueles que instigam, aqueles que lhe fazem promessas, os mesmo que lhe arrancam a alma.
Sacos de esperança sufocados, sem ar.
Tão distorcido e fraco, distorcido e fraco.

A dor do afastamento é dura, pode te fazer ir direto para um estado...
Isto é o inicio de tudo, isto é o fim de tudo.

Segure no colo e deixe cair, doe um coração e perca-o por completo.
Com alma e espirito, perdido no canto feito caixa vazia.

Eu nunca soube os caminhos que teria de percorrer...
Todos os cantos mais escuros de uma sensação que eu não conhecia.

Sono profundo e não acordar, é o único desejo dos últimos dias.
Feito pó e desaparecer.

O silêncio com as portas escancaradas, horrores de um lugar distante.
A um passo de se balançar no teatro de cordas.


Jonathan Villaça



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