quinta-feira, 9 de abril de 2015

Vômito

Desdobra-me, não se vá no agora de outrora, não me toque tão fria, não me faça tão rígido.
Você mulher, foi a porção do veneno, da loucura...
Tu, mulher, me deixaste embriagado.
Então se foi em silêncio, transformando-me vítima da ilusão.
Tu, mulher, me cavou profundo vazio...
Com o gosto de sangue escorria pela boca, com a cegueira da luz que me roubou.
Demônio, beleza essa a sua de tão suja.
Quero lhe dizer, que não me importo mais... Pois nada sinto.
Engana-te tu, na sua verdade que ao impor  tornou-se a mentira.

Jonathan Villaça

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